domingo, 8 de março de 2009

O tal do amor...

...encosto-me à gaveta do meio e escorrego por uma frincha... e escondo-me do amor num passo de tango mal dado. Vejo por uma nesga da gaveta do meio as reviravoltas a pares, em tangos misteriosos. E invejo aqueles pares, aqueles sorrisos e olhos semi-serrados. E escondo-me bem no fundo da gaveta do meio, onde me encostei e para onde me esgueirei... cada vez mais assustada, mas sem conseguir fechar a gaveta de vez. Guardando sempre na memória o som de um tango longínquo, vivido a par.

(comentário para o blog Bandida)

5 comentários:

  1. obrigada pelo comentário lá e aqui.

    gostei de te conhecer!!

    um abraço

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  2. Porque raio não conseguimos fechar a gaveta de vez...? Eu queria tanto encontrar a chave...

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  3. Eu até queria fechar a gaveta, mas comigo do lado de fora e os "fantasmas" lá dentro. Mas... está para o demorado.
    Já aprendi que o tempo não cura tudo. Até pode atenuar, mas há coisas que não cura de todo.

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  4. Apesar de algumas recordações serem dolorosas, temos sempre que nos lembrar das que foram boas! Recordar é viver!!!

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  5. O tempo apenas muda a nossa forma de olhar as feridas.

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