quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Escolhas

Podia escolher ter uma fobia e não entrar no Metro.
Podia escolher enconder-me em casa, debaixo dos leçois.
Podia escolher sentar-me no sofá horas a fio a ver televisão... cigarro, que não fumo, ao canto dos dedos... cinza espalhada no chão.
Podia escolher a inexistência...
Mas não... por pura teimosia escolho guardar numa caixinha o meu lado cinzento escuro e enfretar a vida de frente... para o que der e vier. E sim... doi muito mais... ou doi de maneira diferente.
Mas a decisão está tomada, e estas é daquelas em que não dá para voltar atrás... por pura teimosia e como muito esforço.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Nunca esquecerei

Nunca esquecerei que me deste a mão em várias momentos em que os sorrisos se escondiam. Nunca esquecerei que estavas sempre por lá. Com um palavra amiga, um abraço, um girar de emoções.
E eu absorvi todas essas energias... e fui descendo sempre um pouco mais.
A milhares de segundos de distância... daquele momento em que a vida era vivida ao segundo... nunca me esquecerei que me deste sempre a mão para me apresionares a ti... lá em baixo.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Vou dar o meu coração...

Um destes dias deito fora o meu coração... não serve para nada... ninguém o quer. Para que serve um coração que ninguém quer? Só ocupa espaço e a espaços cria ansiedades desnecessárias. Bate descompasadamente, corta-me a respiração. Veio sem instruções e não o sei regular.
Fico com a máquina que bombeia sangue.
O coração... esse? vou dar... a quem fizer melhor uso dele.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Paixões

Paixões? O que é isso? Nunca mais... Até ao dia em que a caixa de pandora se abre. E depois... the same old. Afinal não dá... por qualquer motivo de nada ou por todos os motivos do mundo. E lá volto para a chamada zona de conforto, entre as páginas de um livro e um copo de vinho. E abençoo a alegria de me saber viva. E reforço convicções. E abraço(-me) (a)os amores de sempre.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Refém de Lisboa

Cheira a primavera neste agosto em que me encontro refém de Lisboa. Fiquei.
Enquanto todos rumam a caminho de um qualquer outro lugar... eu permaneço. Sem lutas, sem me debater contra moinhos de vento.
E aproveito o que esta Lisboa tem para me dar neste agosto.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Comboios

Parei para ver passar o comboio... daqueles que não páram em todas as estações e apeadeiros.
Ele passou... eu acenei.
Voltei ao meu recanto minutos depois.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Morrer de amor

Morre de amor quem ama de verdade, de forma incondicional. Morre de amor quem um dia acorda e a cama ao lado ficou vazia. Morre de amor quem um dia prepara as torradas e o café para dois, quando já só há um. Morre de amor a quem o sorriso é roubado e as lágrimas secam.
Depois... teatraliza-se. Finge-se que nada aconteceu... Segue-se em frente. The show must go on!?!?!?