sábado, 19 de fevereiro de 2011

...

Continua a marcar o compasso. Ali. Sem se mover. Uma peça de museu. Ali. Esquecida de todos menos de si própria.
Os solavancos sulcaram-lhe o destino, que agarrou com força até se ferir. E mesmo assim nunca baixou os braços. Nunca abrandou o passo. Um ritmo ao ritmo dos ritmos. E mesmo assim está lá... ali.

Loucuras

Uma loucura apodera-se de mim e corro mundo com o mundo às costas. Espalho sorrisos, transporto alegrias, transbordo energias.
E tudo roda a uma velocidade estonteante, sem nunca abrandar. E continuamos formigas errantes, num rumo sem sentido... com os nossos sentidos.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Noites brancas

Noites brancas. Um livro na cabeceira. Aberto. E a história continua a viver, dentro daquelas páginas. Não pára. Sorrisos abertos, lágrimas em forma de chuva. Correrias aos gritos, silêncios perturbadores. Canções de embalar, choros sentidos... e sumidos... no ar de uma noite branca.
E o livro fica ali, aberto na eternidade... na imensidão.
A espaços uma página vira-se... respira em mim... aconchega-me.
Mais uma aventura, mais uma flor atirada pelo caminho. E o marcador descansa enfim... durante algumas horas... numa noite branca cheia de vazios com muito sentido... com todos os sentidos.