...encosto-me à gaveta do meio e escorrego por uma frincha... e escondo-me do amor num passo de tango mal dado. Vejo por uma nesga da gaveta do meio as reviravoltas a pares, em tangos misteriosos. E invejo aqueles pares, aqueles sorrisos e olhos semi-serrados. E escondo-me bem no fundo da gaveta do meio, onde me encostei e para onde me esgueirei... cada vez mais assustada, mas sem conseguir fechar a gaveta de vez. Guardando sempre na memória o som de um tango longínquo, vivido a par.
(comentário para o blog Bandida)
obrigada pelo comentário lá e aqui.
ResponderEliminargostei de te conhecer!!
um abraço
Porque raio não conseguimos fechar a gaveta de vez...? Eu queria tanto encontrar a chave...
ResponderEliminarEu até queria fechar a gaveta, mas comigo do lado de fora e os "fantasmas" lá dentro. Mas... está para o demorado.
ResponderEliminarJá aprendi que o tempo não cura tudo. Até pode atenuar, mas há coisas que não cura de todo.
Apesar de algumas recordações serem dolorosas, temos sempre que nos lembrar das que foram boas! Recordar é viver!!!
ResponderEliminarO tempo apenas muda a nossa forma de olhar as feridas.
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