Uma corda invisível, imperceptível, resistente liga uma margem à outra. Liga-nos um ao outro, na mesma margem, no mesmo lado de cá e no mesmo lado de lá.
Um fio de baba de aranha, que não quebra nunca, mesmo com o peso dos nososs pés, dos nossos corpos, onde a alma é que pesa mais... range.
Respirações contidas, que se contêm, com medo das ondulações das brisas. Mas... esta corda não parte. Evapora-se, sublima-se... mas não se parte.
E uma alma de elefante suspende-se no ar, nos ares... e as respirações retornam... enfim... enfim soltas.
E as aranhas apressam-se a reforçar as cordas que nos prendem, sem nos amarrar. Uma aranha de estimação. Enibriados pelas alturas tentamos fugir às tonturas dos cheiros que queremos agarrar à pele macerada pelo rugir do tempo.
Uma ruga renasce... e outra... e mais mil. E o tempo prende-nos às margens... de cá e de lá. E é nesse fio da navalha que reencontramos os sorrisos perdidos.
Tenho reencontrado alguns dos meus sorrisos... Mas às vezes sinto falta também de todos os outros, daqueles que já nem me lembro. Surge um vazio... Inexplicável.
ResponderEliminar;)
P.S.: Espero que esteja tudo bem...
Olá... está tudo bem (Thanks).
ResponderEliminarSei o que é esse vazio, bem demais. E tenho-o preenchido comigo mesma.