sexta-feira, 1 de maio de 2009

Sinais em nós

Sinais para dentro e para fora. Sinais de luz, de fogo, de fumo... imperceptíveis... arrasantes.
Sinais dos tempos que são de todos os tempos e de tempo algum.
E arrastamo-nos em sinais que trilham a carne e a marcam.
E carregamos esses sinais na carne, no sangue, na memória... em memórias.
Como animais que se marcam a ferro... por todo um sempre.
E ficamos um número; mais um entre infinitos.
E tudo muda quando ousamos mudar os sinais que o tempo teima em manter colados à nossa pele. E aí arrancamos o sorriso de quem mudou de número... para um número infinitamente finito.
E é a melhor solidão de todas... um não pertencer pertencendo.
É um pertencer a nós... em nós.

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