Sou doente pelo homem inteligente, fanática, viciada…
Procuro quase em desespero o homem inteligente. Sei viver sem ele, mas não se quero viver sem o
homem inteligente. O homem inteligente é uma raridade fabricada no Olimpo, uma
pedra preciosa que não está ao alcance do entendimento da maioria.
O homem inteligente ama como o fogo de quem não sabe se o
amanhã acontece. E beija com a calma de quem promete que tudo pode ser eterno. O homem inteligente acolhe nos seus braços e protege, sem
apertar. O homem inteligente sabe ao cheiro morno da manhã.
O homem inteligente sabe o que é ser belo, sabe como ser
belo e sabe como prender na renda de uma conversa e de uma mão que se toca ao
de leve. De um olhar mais profundo. De um sorriso que se mantem mesmo ao canto
da boca.
O homem inteligente faz as pernas tremer e desconcerta só
porque sim… para depois aninhar e concertar. Na ilusão da segurança onde as
mãos passeiam no reconhecer de novos trilhos desde sempre conhecidos.
O homem inteligente envolve numa perfeição desconcertante.
Porque é ele… talhado entre os deuses.
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