Perguntaste-me pela manhã, bem cedo: “Qual é a melhor
coisa da vida?”.
E eu não soube responder como tu querias… logo… naquele
instante.
Desapareci de mim e de nós uns 3 dias. Ou terão sido uns
3 anos? Não sei. Nada mais teve a mesma importância. Mas essa simples pergunta
acompanhou-me em todas as viagens que fiz. Sabia-a guardada naquele bolso
pequeno, da mala pequena que tu me ofereceste quando nos conhecemos melhor… e
eu nunca mais larguei.
Ainda guardei a esperança que se perdesse por entre a
confusão da mala, ou caísse sem eu dar por nada. Mas não.
Até que um dia me sentei, sem saber bem onde estava, e
percebi, finalmente, onde estava a resposta.
Corri para os teus braços. Galguei os lances da escada do
prédio velho onde moramos, tropecei e feri um joelho e as palmas da mão. Entrei
de rompante e ali estavas tu… onde sempre tinhas estado e eu já não via.
“A melhor coisa da vida… é a vida!!!”.
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