quinta-feira, 16 de abril de 2009

Querer crer

Querer criar... crer em criar... crer...crer...crer...
Querer crer que se quer, mesmo o que já não se quer e não se crê.
A dúvida no que ainda se crê... se é que ainda se pode crer. Porque querer pode-se sempre.
E queremos o Mundo, sem crermos no Mundo... com paixão.
A paixão do crer que se perde nas vielas da vida, que se vai esboroando, desfiando, desviando... até se tornar numa pasta de lama... que borbulha em cadências incompreensíveis.
Mas nem tudo tem de ser intendível... e a paixão... e o crer... não se entendem... sentem-se, vivem-se... muitas vezes quase ao sufocamento...
... muitas vezes quase até ao limite da linha, altura em que a pasta de lama se molda e vai criando formas e fórmulas.

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