sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Namorar é preciso: Amor


 
O amor não se canta em 3 cantigas, não se recita num só verso, nem se entrega dentro de uma caixa de enorme laço e papel brilhante.

Um amor… o grande amor… tem receita. Que cada um acondimenta à sua maneira. São anos de partilhas, muitos risos e sorrisos, e o dobro de sangue e lágrimas.

O amor navega em águas calmas e límpidas. É feito de confiança e de confidências. De pequenos arrufos que acabam rápido, num abraço quente, num dia de chuva.

O amor é um bandido, que sem darmos por isso nos leva o coração para o entregar nas mãos de quem saiba cuidar dele. É um sopro suave que nos suspende no ar durante séculos e nos faz sorrir por tudo e por nada.

Este amor é a nossa casa, com um jardim maravilhoso. É como se viajássemos, sem intempéries de maior, no tapete mágico do Aladino. E a lâmpada estivesse sempre ao nosso alcance.

Nesse amor me enrosquei durante anos. Nele vivi. Fui feliz.

E no fim… No fim todos sonhamos com um grande amor.

 

 

 

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