Cai uma chuva miudinha. Vinda do nada, entranha-se no nada.
Confunde-se com as tuas lágrimas e alimenta a tua angustia.
Varre a terra apodrecida, as folhas das ávores amarelecidas.
E renova-te essa dor pequenina, mas mortal.
Agarras-te a um pequeno tronco, que queres sólido.
E assim navegas até à proxima enxurrada... ou chuva miudinha.
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