sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Cama

Uma cama que se agiganta no teu silêncio e no meu.
Os corpos separados por meio palmo gelam no espaço que se estende por debaixo dos lençois e das mantas.
O gato passeia-se vagarosamente por cima do cobertor aos quadrados que tenta abarcar todo o espaço. Estica-se, espreguiça-se, tenta enroscar-se para ficar. É enxotado. Mia... chora. Mas sai. Contrariado.
Aninho-me numa ponta e não te sinto.
A noite passa e com ela o agigantar da cama e o frio por entre os lençois.
A manhã chega. Mais uma manhã...

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