Pensava que desde que nasci tinhamos um entendimento único.
Foste anos a fio o meu porto seguro, o meu ídolo, aquele que estaria lá sempre para mim.
A certa altura substituí o ídolo da infância por uma admiração profunda. Que teimo em manter.
Mas custa-me caro. Aceito, mas não sem dor, que tentaste e tentas permanecer o único.
Que não me aceitas como sou... mas como pensas que poderia ser. Que não compreendes a minha felicidades... mas somente a que achavas que eu devia ter.
Paciência. Já não estou aí há muito tempo.
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