quarta-feira, 12 de maio de 2010

Dar (me)

Ás vezes ouso espreitar cá para fora, insisto em mostrar-me um pouco mais.
Mas rapidamente volto para dentro. E faço a festa aqui, comigo, com quem realmente está.
E é tão bom.
Fujo das hipocrisias, cada vez mais... sou alérgica a falsos sorrisos. Detesto abracinhos de momento.
Dou-me a quem quero... quando acho que sim...
Mas acima de tudo, dou-me a mim mesma todos os dias.
E isso é paixão... acima de tudo paixão... vida.


Texto sobre o tema PAIXÃO, para o desafio de Maio da Fábrica das Letras

7 comentários:

  1. BELO TEXTO!!!! CONCISO, ENFÁTICO, PRAGMÁTICO, SEM RODEIO, DIRETO NO CENTRO A FLECHA ALCANÇA O ALVO...

    Parabéns!!!

    BJS!!!

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  2. Pude observar nos escritos de sua preferência, que nossas almas se escrevem praticamente com as mesmas letras e palavras. Amo todos aqueles maravilhosos e imortais escritores e poetas que citou.

    Penso que temos muito a compartilhar.

    UM SUPER BEIJO!!!!

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  3. Obrigada Lou. As tuas são palavras são o incentivo.
    Pelo caminho vou espreitar o teu blog.
    :)

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  4. Guinevere,

    Cada vez mais consegues transformar em palavras o que fica, grande parte das vezes, perdido no hiato que se torna a vida lá fora. Vivamos, connosco, plenas... SEMPRE.

    ;)

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  5. Ou nos agarramos ao que realmente fica ou... qual o sentido de tudo isto?.
    Beijos Maria.
    (quando vens a Lisboa?)

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  6. Gostei daqui. (minha primeira vez)

    Eis uma paixão que deve ser cultivada com muitos olhos e carícia. E que jamais nos seja confundida com egocentrismo...

    Quanto ao eu-lírico, gosto particularmente da "impiedade" de suas frases; do pouco medo com que nos revela ao revelar-se.

    Gostei bastante.
    Passo a seguir o blog.

    Beijos.
    Ricardo.

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