sexta-feira, 28 de maio de 2010

Estiquei a minha mão...

Estiquei a minha mão... queria apanhar a chuva toda, mas só caiu um pingo. Um único pingo.
Um pingo que se diluiu... desapareceu... no meio a sangue que me escorre por entre os dedos.
Fico assim... de mão esticana para o nada durante uma existência.
Só depois a envolvo num lenço encarnado, que esconde o sangue, o pingo de chuva e a dor imensa... encosto a mão ao peito e petrifico-me assim, durante mais uma existência.
E assim... em ciclo... circulos... pequenas corridas... e muito mais... se chegá lá. Ao fim!

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