quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Ao cimo de mim

Subi, escalei, galguei... ultrapassei rios, riachos, poças de lama... caí, levantei-me, voltei a cair... mantive-me lá em baixo o tempo necessário para me erguer com força e reaver o meu sorriso (já cá está deste lado).
Rastejar??? Nunca... fiquei imóvel até os ossos colarem.
Rasguei o meu Mundo e outros Mundos... enchi-me de nódoas negras... sangrei e chorei (finalmente).
Cicatrizes??? Coberta delas. Algumas completamente fechadas, outras que ainda vão rebentando. Mas sempre e sempre sem problemas de coluna.
Acreditar??? Ainda não, ainda não dá, ainda é muito cedo... ou talvez já seja tarde demais.
Mas mantem-se uma teimosia surda... e por vezes cega... em chegar lá, mesmo sabendo que isso levará mais que uma vida e já vem das outras vidas.
E vai ser sempre assim...

"Teimoso subi, ao cimo de mim, e no alto rasgei, as voltas que dei", Beijo Leve Triste, Paulo Gonzo

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