Quero ver-te completo, como és, todas as manhãs.
Olhar-te nos olhos e chamar-te "amor meu".
Sentir que tudo em ti permanece jovem.
Nem uma ruga, nem uma sombra no olhar.
A mim vão-se fechado os olhos e as esperanças.
A pele enruga-se e eu também.
A mente, sempre a funcionar à velocidade da luz, vai-me pregando partidas.
Esconde-se atrás de paredes grossas
e a memória esvai-se.
Mas estaremos aqui, os dois, de pé.
Até ao último dia.
Tu forte e seguro.
Eu, aninhada em ti, em busca de mim.
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