Há dias em que me apetece ficar deitada.
Uma imobilidade imposta.
Roupas soltas por onde as tuas mãos possam entram.
E assim fico. Respiro somente.
Sinto as tuas mãos percorrerem o meu corpo.
Tocam-me a pele. Milímetro por milímetro.
E eu ali estou. Respiro somente.
Sinto a minha existência na totalidade.
Sinto a minha existência na ponta dos teus dedos.
E adormeço enfim.
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