Acreditar?... É tão cada vez mais difícil...
Quando parece que sim, que pode ser, que talvez eu é que tenha estado enganada desde sempre o desânimo volta a assolar-me.
Uma onde que varre tudo... e deixa algumas algas e conchas... outra onda que volta.
Os braços voltam a baixar-se, num movimento abrupto e automático. Enrolo-me em mim, num gesto que tão bem conheço. E que me protege.
Nada a fazer. Parece que é assim mesmo.
Um névoa volta a rondar. Volto a ouvir as canções de sempre, dos poetas de sempre... e que vivem comigo sem sequer desconfiarem... sem medos, sem cobranças... sempre, sem súbitos e inexplicáveis desaparecimentos.
E é mais um vez isso a vida. Vidas que se cruzam com a minha e na minha... e saiem.
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