terça-feira, 7 de setembro de 2010

...

Com um punhal na mão deu-me um abraço prolongado. Espetou devagarinho nas costas. Ao princípio nem senti, depois uma ligeira impressão, até que... sem saber bem como... me esvaí em sangue.
Aí desapareceu.
Fiquei caída algum tempo... amparada pelos sorrisos.
Acabou por passar... por ir passando. Ficou o incómodo nas costas... uma sensação estranha que às vezes se faz sentir... como um repelão por dentro...
E agora? Aprende-se a respirar de novo, a sorrir outra vez... luta-se diariamente para seguir em frente... para se olhar menos e menos para o que se deixou lá.

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