segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Rédeas

Pego nas rédeas daquele cavalo à solta e seguro-as bem junto ao peito.
Dou uso às esporas... uma e duas vezes.
E a Terra continua na sua rotação habitual... sem parar.
Desequilibro-me e volto a puxar as rédeas.
Tudo sob um controlo descordenado... descompassado.
Mas é assim que se fabricam sorrisos.
Mas é assim que a vida avança.
Um esticão...outro...mais outro.
E tudo fica no sitio certo.
De onde nunca deveria ter saido.
Onde nunca esteve e nunca vai estar.

1 comentário:

  1. De vez em quando é bom deixar as rédeas mais soltas... desde que não se largue completamente :)E solavancos, são parte integrante do percursos, esticões, e até quedas! Mas, se está tudo no sítio, é onde deve estar! Beijinhos e boa semana!

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