quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Certezas tantas

Tinhamos tantas certezas de nós... eu tinha.
E tudo se desmoronou tal como na banal imagem do castelo de cartas.
As lágrimas correram e acabaram por secar. O sorriso amarfanhou-se.
Os passos tornaram-se mais lentos e o coração abrandou até quase parar.
Escurecemos por dentro... eu escureci.
E nunca mais fomos os mesmos... eu não sou.
Somos os mesmos de forma diferentes... quase irreconhecíveis.
Mas o sol não se deixa tapar para sempre e os arco-iris surgem sempre em dias de chuva.
E descobrimos um renovado sorriso... eu descobri.

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