terça-feira, 28 de julho de 2009

Abandonos

E entregamo-nos ao abandono... durante horas, dias, às vezes anos.
Um abandono que mistura a calma com aquela pequena dor que nos conforta. E vamo-nos deixando andar assim, até pairarmos no incerto.
E quando damos por nós entregámo-nos em definitivo a esse abandono de tudo, de todos, de nós próprios.
E é aí que estamos lá. Que chegámos. Sem descansos.
Quando esse abandono se torna consciente e feliz.

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