Maria escolheu ao pormenor o seu tapete voador... o tapete que a acompanharia durante toda esta vida, e quem sabe uma outra.
Quando o escolheu era menina do tamanho de uma ervilha e o seu tapete novo, novo e pouco maior que uma ervilha.
Maria foi crescendo e o tapete com ela. Maria atravessou ventos e tempestades, marés e brisas mais suaves, calores fortes com direito a escaldões, chuvas, chuviscos e neves... tudo com o seu tapete... tudo no seu tapete.
A meio da caminhada , mesmo a meio, já os dois tinham poeira entranhada na pele e rasgões, muitos, uns mais remendados que outros... já os dois tinham histórias para contar... já os dois tinha estórias para partilhar...um com o outro... com o Mundo.
E por esta vida, e quem sabe numa outra, acima de tudo ousaram sonhar!
(Abraço enorme Maria...ia. E obrigada pelo Rabisco)
Acho que já há bastante tempo que ninguém me compreendia tão bem... E as lágrimas surgiram.
ResponderEliminarEu é que te agradeço, Guinevere... Por, de forma tão simples mas tão verdadeira, me teres compreendido no que sou.
Beijos e Obrigada :)
E sonhar é tão bom ! que nunca ninguém nos roube os sonhos!
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