terça-feira, 2 de junho de 2009

ping...pong...ping...

Ping...ping...ping...pong.
Cá e lá... Um ontem e um hoje. E o amanhã, quando virá? Virá... virá... virá...
Aqui e ali... Intemporalidade infindável. Respeito.
Que sede... água... água...só água mata a sede. Esta sede.
E o corpo exausto repousa ligeiramente poisado nos lençois brancos de Verão. Já nem deixa marca, os vincos vão-se apagando.
Ping...ping...ping...pong.
Asas suspendem, presas nas costas, fora da caixa.
Pés a exactamente 1 cm do chão... nem mais... nem menos... 1 cm exacto, calculado milimetricamente... por hoje.
Mãos que picam, borbulham, aquecem... e aquecem-nos. Uma chama invisível que descansa na ponta de cada um dos 10 dedos. Mindinho... Seu vizinho... Pai de todos... Fura bolos... e Mata piolhos.
Em lenga-lenga, em alvoroço, em gargalhadas escancaradas.
Ping...ping...ping...pong.
Aqui e ali, agora ou nunca, sempre, para sempre e para depois...
Saltita aqui... Senta ali... ali debaixo do banco, da mesa, dá árvore. Saltita... saltita... saltita.
Pingos de luz pequeninos respingam e enchem um Mundo até transbordar.
E Lilliput desaparece, esfuma-se, fica ainda mais pequena, insignificante. Porque à volta o Mundo acrescenta-se e engrandece.

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