Hoje acordei e não estavas lá.
Esperei um bilhete.
Com a tua letra e algum pedaço de nós.
Espreitei as almofadas.
Procurei pela casa sem saber bem o quê.
Tropecei no gato.
Acordei
e comecei o dia com as coisas do dia,
de todos os dias.
Mas, não estavas lá.
Tu.
Hoje foi assim...
quarta-feira, 8 de abril de 2015
terça-feira, 7 de abril de 2015
Espera
Sentada.
Muito direita.
Pés cruzados e mãos caídas no colo.
Abandonadas ali,
à sua sorte.
Ajeita, de vez em quando, o corpo,
que amolece de velho.
Ganha jeitos,
acolhe vícios.
E endireita-se num custo contido.
Só um ligeiro respirar prova a vivência deste ser.
Um respirar discreto.
Talvez assim ninguém note
que esta existência existe.
Sentada
Muito direita.
Espera.
Muito direita.
Pés cruzados e mãos caídas no colo.
Abandonadas ali,
à sua sorte.
Ajeita, de vez em quando, o corpo,
que amolece de velho.
Ganha jeitos,
acolhe vícios.
E endireita-se num custo contido.
Só um ligeiro respirar prova a vivência deste ser.
Um respirar discreto.
Talvez assim ninguém note
que esta existência existe.
Sentada
Muito direita.
Espera.
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