quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Carta

(a quem nunca responde)
Oi, oi
Sou eu. Sim eu.
Que gosta de ti, que to diz, que to demonstra.
A que te envia corações e frases feitas... lindas de morrer. Lamechas, como tu lhes chamas com ternura.
Sou eu... que gostaria muito de ter uma resposta, simples... bem simples... mas tua. Uma resposta que seja só para mim, que seja minha.
Daquelas que eu saiba que no momento em que a escreveste, fotografavas, a desenhavas estavas com o teu amor posto em mim.
Algo que me quebre a solidão.

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