quinta-feira, 16 de maio de 2013

Não escrever

Uma pluma que desliza... empurrada na brisa de fim de tarde.
Uma pequeníssima núvem de pó que se levanta tímida.
O riso de três crianças (três, nem mais, nem menos) que se ouve bem perto... intercortado pelas distâncias.
O eterno casal de namorados que troca carícias envergonhadas no mítico banco de jardim... para depois se levantar e distribuir pedacinhos de pão pelos patos.
E o sol que teima em não estar presente... por birra.
É ponto assente, irrefutável... eu não sei escrever, a não ser um não escrever.

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