quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Orgulho ferido em troco de paz.
Orgulho engolido em troco de serenidade.
O peito crivado de espinhos que teimam em contorcer-se na pele... na carne... e avançam direitos ao coração... que gela.
Lágrimas secas escorrem pela face... teimosamente.
O andar acelera... entorpece... escorrega...volta a acelerar. Sem nunca sair de onde está.
Porque está preso a um chão... a este chão. ´
Uma húmidade entranha-se pelas solas dos pés e escorrega corpo acima... até à pontinha dos dedos. Que se enternecem com o calor que tenta trespassar a pele... e não consegue... não consegue... não consegue.

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