Demasiado apegada ao meu eu, volatilizo-me sem que ninguém me veja.
Procuro a minha terra.
Judeu errante?
Procuro um solo onde pertença, onde possa poisar os pés.
E ultrapasso mais de meio da vida sem encontrar o meu pedaço de terra.
Começo a desapegar-me.
Devagar.
Sinto.
Até o meu pedaço de terra deixa de ter a mesma importância.
Talvez nunca o encontre.
Talvez não seja suposto que ele exista.
Talvez chegue que me emprestem um onde caiba... enquanto por aqui andar.