quarta-feira, 29 de maio de 2013

Anjos e fadas

"Andam anjos a deixar palavras nos bancos públicos"
... pelos sítios onde se escondem as fadas...
... onde se trocam juras de amor terno e eterno, e se vertem lágrimas de solidão.
Numa dança de luz.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

We always have...

Pode faltar tudo, pode falar-me o chão debaixo dos pés e as asas de recurso não funcionarem.
Posso até aterrar a meio centimetro da almofada. E a alma ficar esmagada pela força dos impactos.
Posso olhar à minha volta e faltarem os de sempre... e os ocasionais.
Mas... We always will have... Paris.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Não escrever

Uma pluma que desliza... empurrada na brisa de fim de tarde.
Uma pequeníssima núvem de pó que se levanta tímida.
O riso de três crianças (três, nem mais, nem menos) que se ouve bem perto... intercortado pelas distâncias.
O eterno casal de namorados que troca carícias envergonhadas no mítico banco de jardim... para depois se levantar e distribuir pedacinhos de pão pelos patos.
E o sol que teima em não estar presente... por birra.
É ponto assente, irrefutável... eu não sei escrever, a não ser um não escrever.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Escrever

Escrevo e reescrevo-me.
Reencontro-me... em  mim, contigo, em nós... com eles.
Procuro e procuro-me no fio de cada cabelo meu, em cada gota de suor.... que as lutas são-me eternas.
... sangrentas... entre poeiras e lamas... entre dores, lágrimas e sorrisos. Abraços.
E chego rasgada a casa... sempre.
Respiro e respiro-me. Respiro-nos e sinto-nos.
Reconstruo e reconstruo-me!

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Estamos lá. Fomos andando. Percorrendo caminhos. Simplesmente caminhos.
Parte já está. Parte está por percorrer. E sabe bem.
Junta-se passado e presente com os sonhos e o que será o futuro.
Tudo junto, embrulhado em nós. Adoçado por nós.
E tudo é muito mais simples.
E tudo é muito mais genuíno.
Tudo é muito mais o nós.
E entranhamos tudo... mesmo o que estranhamos.
Estamos aqui.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Pé ante pé

Foste chegando... pé ante pé... sem fazeres mais barulho que o extritamente necessário.
E ficaste.
De repente já cá estavas, por inteiro.
Um imenso baruho levantou-se dentro de mim e foi saindo... póro por póro... até me envolver, até me aconchegar.
Um dia... depois outro... e mais outro.
Sempre de mão dada.